Presença de Marcelo D2 na edição de 2025 da Marcha da Maconha de São Paulo causa polêmica no ativismo carioca
Participação do rapper na Marcha paulista contrasta com ausência histórica no Rio

A participação do rapper Marcelo D2, integrante da banda Planet Hemp, na Marcha da Maconha de São Paulo, neste sábado (14), ao lado de seus companheiros de grupo, repercutiu entre ativistas pró-cannabis do Rio de Janeiro. Nas redes sociais, militantes destacaram que o artista, carioca de origem, nunca compareceu a nenhuma edição da Marcha da Maconha do Rio de Janeiro - evento pioneiro no movimento brasileiro, realizado desde 2002.
Contraste no engajamento de artistas
Ativistas relataram que Marcelo D2 recebeu diversos convites ao longo dos anos, mas nunca aceitou. Até o momento, o músico não se manifestou publicamente sobre as críticas recentes. Enquanto isso, o também rapper B Negão, presente na edição paulistana deste ano, já havia participado de marchas no Rio, tradicionalmente realizadas em maio, na orla de Ipanema.
A situação lembra o caso do rapper Matuê, que em 2022 foi criticado por ativistas cearenses por não apoiar a Marcha da Maconha de Fortaleza. A questão foi resolvida em 2025, quando o artista fez uma ampla divulgação em suas redes sociais, engajando-se ativamente com o movimento na capital do Ceará.
Integrantes da banda Planet Hemp estiveram presentes da Marcha da Maconha de São Paulo 2025 (Reprodução/Instagram/@midianinja)
Expectativa por mudança de postura
O debate agora se volta para a possível participação de Marcelo D2 na edição carioca em 2026. Enquanto o artista mantém silêncio sobre o assunto, ativistas aguardam um posicionamento que poderia fortalecer o movimento em sua cidade natal.
A Marcha da Maconha do Rio de Janeiro mantém seu caráter histórico como evento pioneiro no país, reunindo anualmente centenas de participantes em defesa da descriminalização. A presença de artistas de grande visibilidade como D2 continuam sendo tema de discussão.
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