O ator Caco Ciocler, de 53 anos, contou neste domingo (28) que seu filho Bruno Ciocler, de 30, trocou o cultivo de cannabis no Canadá pelo plantio de pepinos. Em entrevista à coluna Play, do jornal O Globo, o artista comentou que o trabalho anterior do rapaz, em uma plantação legalizada de maconha, gerou debate sobre a legalização da erva no Brasil e expôs a falta de maturidade do país para tratar do tema.

Experiência no Canadá e mudança de cultivo

“Ele nem trabalha mais com isso lá. Ele foi fazer um curso de agricultura indoor e agora está cultivando pepinos”, disse Caco. Para o ator, a experiência do filho serviu para mostrar como países como o Canadá já lidam com a cannabis de forma natural, enquanto o Brasil ainda enfrenta resistência. “Você vê que um país como o Canadá já entendeu que a cannabis é uma planta, assim como um pepino. Ele foi trabalhar com essa planta em um lugar que entende que ela possui uma série de benefícios, inclusive socioeconômicos, muito fortes. O Brasil não tem esse entendimento ainda”, avaliou.

              Bruno, filho de Caco Ciocler, em plantação legal de cannabis no Canadá (Foto: Reprodução/Instagram)

Paternidade à distância e novos desafios familiares

O artista também falou sobre os desafios da paternidade à distância. Bruno vive no Canadá, é casado e tem a própria família, o que dificulta a convivência cotidiana. Desde 2024, no entanto, Caco tem revivido a experiência de criar uma criança ao lado da esposa, Paula Cesari, ao ajudar na educação de Benjamin, de 13 anos, filho dela de um relacionamento anterior. “Conheci o Benjamin quando ele tinha 6 anos, e já são sete anos educando um filho que não é meu, mas é meu. Está sendo muito gostoso reviver essa experiência, agora com mais maturidade”, contou.

Além de pai, Caco é avô de Elis, filha de Bruno, de 8 anos. A relação da família com a cannabis já havia ganhado repercussão em 2007, quando o ator foi abordado em uma blitz em Búzios (RJ). Na ocasião, policiais encontraram uma pequena quantidade de maconha no carro em que ele estava. Caco prestou depoimento como testemunha e afirmou não saber da existência da droga, que, segundo seu advogado, pertencia a um amigo. O caso não teve desdobramentos judiciais.