Uma operação da Polícia Civil de Goiás, realizada no dia 29/09, resultou na descoberta de uma estufa de cultivo indoor de maconha que funcionava com energia elétrica desviada ilegalmente no município de Uruana, interior do estado. O imóvel contava com uma estrutura completa para o desenvolvimento da planta Cannabis sativa e chamou a atenção das autoridades pelo uso de um "gato de luz", uma ligação clandestina que mantinha os equipamentos da estufa ligados 24 horas por dia.

Coordenada pela Delegacia de Polícia de Uruana, a ação cumpriu dois mandados de busca em endereços ligados a um morador investigado por cultivo caseiro de maconha e possível envolvimento na distribuição de entorpecentes.

No interior de uma das residências, os policiais localizaram uma estufa sofisticada para cultivo de cannabis, equipada com refletores, ventiladores e umidificadores. O ambiente era cuidadosamente mantido com temperatura e umidade controladas, características típicas de cultivo indoor profissional.

Cultivo indoor com energia furtada 

Durante a verificação da rede elétrica, os agentes constataram que toda a estrutura da estufa estava sendo alimentada por uma ligação clandestina de energia elétrica, prática conhecida como "gato de luz". A energia utilizada não passava pelo medidor oficial da companhia, o que permitia o funcionamento contínuo dos equipamentos sem nenhum custo para o responsável pelo imóvel.

O uso de energia furtada para manter estufa de maconha foi considerado um dos elementos mais relevantes da investigação. De acordo com os agentes, o consumo elevado e constante de eletricidade foi o que inicialmente levantou suspeitas sobre a residência.

A equipe da Polícia Técnico-Científica de Ceres foi chamada para realizar a perícia na estufa de cultivo indoor. O laudo confirmou o furto de energia elétrica e o funcionamento de um laboratório clandestino de produção de maconha.

Morador foi preso e autuado

O morador foi detido no local e conduzido à delegacia. Ele foi autuado por cultivo ilegal de plantas com substâncias entorpecentes e por uso fraudulento da rede elétrica, ambos crimes previstos na legislação penal. A Polícia Civil de Goiás segue com as investigações para identificar outros possíveis envolvidos no esquema.