PF e Receita investigam importação irregular de maconha líquida disfarçada em uísque
Operação desarticula rede que enviava substância concentrada dos Estados Unidos em garrafas com rótulos de bebida alcoólica
 Garrafas com rótulos de uísque eram usadas para camuflar a maconha líquida concentrada enviada dos Estados Unidos | Reprodução/Receita Federal              A Polícia Federal (PF), em parceria com a Receita Federal, deflagrou na manhã desta segunda-feira (6/10) a Operação Whisky, com o objetivo de desarticular uma rede de importação irregular de maconha líquida concentrada, enviada dos Estados Unidos e ocultada em garrafas com rótulos de uísque. A ação envolveu a execução de cinco mandados de busca e apreensão em imóveis localizados nos bairros de Botafogo e Copacabana, na Zona Sul do Rio de Janeiro. Durante a operação, os agentes apreenderam celulares, pendrives e documentos, que servirão como base para aprofundar as investigações e identificar a extensão do esquema.
Investigação revela método sofisticado de disfarce
A investigação teve início após a interceptação de uma remessa internacional durante fiscalização de rotina no Aeroporto Internacional do Galeão. O pacote, enviado dos Estados Unidos, foi identificado pela Receita Federal como suspeito e continha a substância disfarçada de bebida alcoólica. Segundo a Polícia Federal, o método de camuflagem dificultava a identificação do material durante o transporte, evidenciando a sofisticação do grupo envolvido.
Cooperação entre órgãos federais garante avanço nas apurações
A integração entre PF e Receita Federal foi considerada essencial para rastrear outras remessas suspeitas enviadas ao Brasil pelo mesmo grupo. As apurações indicam que os investigados utilizavam o disfarce em garrafas de uísque para driblar a fiscalização nos transportes internacionais, prática que complicava a detecção do material proibido pelas autoridades alfandegárias.

Substância importada de forma irregular estava escondida dentro de garrafas, dificultando a fiscalização durante o transporte internacional (Foto: Reprodução/PF)
Com base nas evidências reunidas, os envolvidos poderão responder por importação irregular de substância controlada, cuja legislação prevê sanções rigorosas. A operação reforça a importância da integração entre órgãos de controle e fiscalização para impedir a entrada de substâncias não autorizadas e desarticular organizações que utilizam métodos sofisticados para burlar a lei.
Alerta sobre rotas internacionais de substâncias
Além de apreender os itens de investigação, a ação também serve como alerta sobre a sofisticação das rotas internacionais de entrada de substâncias. A PF informou que continuará acompanhando o caso e analisando os materiais recolhidos para identificar todos os envolvidos e possíveis conexões internacionais.
 

 
 
 
 
 
 
 
 


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