Empreendedora tem sonho roubado: A dura realidade por trás de uma marca de roupas de cânhamo

 


Uma empreendedora do ramo canábico teve sua trajetória marcada pela decepção e traição. Convidada por sua amiga de longa data, uma renomada médica prescritora de cannabis, ela embarcou na fundação de uma marca de roupas de Cânhamo. Durante sete meses, dedicou-se intensamente ao projeto, desenvolvendo o design da marca, criando roupas e definindo a paleta de cores. Além disso, buscou um fornecedor de tecido de Cânhamo para garantir o sucesso da empreitada.

Entretanto, a médica conseguiu um investidor para a marca de roupas de cânhamo, uma empresa estrangeira conhecida por fornecer produtos à base de cannabidiol no Brasil. Embora a empresa pertença a brasileiros, seu nome carrega a sigla de outro país. A jovem empreendedora foi contratada pela empresa, recebendo um pouco mais de um salário mínimo, para lidar com a divulgação e continuar a tocar a marca de roupas, que marcou presença em um evento voltado para o uso medicinal da maconha em São Paulo.

Os problemas começaram quando a jovem publicou imagens das roupas, creditando-se como a criadora, o que desagradou os donos da empresa investidora. Em uma reunião, ela foi ignorada e até supostamente humilhada, sendo desconsiderado todo o seu trabalho árduo de sete meses. A jovem foi ameaçada de processo através dos melhores advogados do cenário canábico caso falasse algo publicamente que prejudicasse a imagem da empresa e da nova marca de roupas de cânhamo. Sua amiga, a médica prescritora, nada fez para defendê-la, escolhendo ficar ao lado daqueles que forneciam o dinheiro.

A conta do Instagram da marca de roupas de cânhamo estava sob a responsabilidade da jovem empreendedora. Ao tentar comprá-la sem sucesso, a empresa simplesmente criou outra conta e passou a afirmar que a conta original, sob a responsabilidade da jovem, havia sido hackeada. Essa não é a primeira vez que a empresa mente sobre problemas em suas contas do Instagram. Em 2022, quando a conta principal de divulgação de produtos à base de CBD foi desativada, eles alegaram ter sido vítimas de uma denúncia anônima. Contudo, essa mentira foi desmascarada quando um advogado canábico famoso processou o Instagram, buscando a reativação da conta com base no Código de Defesa do Consumidor.

Hoje, a jovem vai lutar pelos seus direitos em relação à marca na justiça. Todo o seu trabalho foi descartado, sua amizade de longa data com a médica prescritora foi traída e a marca de roupas de cânhamo continua ativa, bancada por aqueles que se aproveitam do trabalho alheio e se apropriam dos créditos por pura ganância. Essa história serve de alerta para ficarmos atentos às práticas de empresas no ramo canábico e para termos cuidado com quem consideramos "amigos".

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